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Exame de Elastografia Hepática Ultrassônica começa a ser realizado no Centro Clínico Peruíbe

Exame de Elastografia Hepática Ultrassônica começa a ser realizado no Centro Clínico Peruíbe

Direcionado para esclarecer doenças do fígado (hepáticas), o exame está sendo muito usado para diagnóstico de fibrose hepática que é um estágio inicial da cirrose.

Com o objetivo de oferecer um atendimento cada vez mais completo para os pacientes, o Centro Clínico Peruíbe passará a contar, nos próximos dias, com o exame de Elastografia Hepática Ultrassônica, que será realizada pelo Dr. Cezar Vinícius Mahfuz Santinho (CRM 81897), Médico Ultrassonografista e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Ele explica que a fibrose hepática, definida pelo acúmulo de matriz extracelular com faixas de tecido fibroso, é a condição final em comum da maioria das doenças do fígado. “A avaliação precisa da fibrose hepática é essencial, pois tanto o prognóstico da doença, como a decisão de qual tratamento escolher, muitas vezes dependem de sua gravidade”, explica o médico.

Dr. Cezar Santinho afirma que o diagnóstico preciso e precoce das doenças que atingem o fígado é desejável devido à melhor resposta terapêutica dos pacientes na fase inicial da doença do que os pacientes com cirrose avançada. “A avaliação clínica do paciente inclui história clínica, exame físico, análise laboratorial e de diagnóstico por imagem. Entretanto, ressalta-se que um número considerável de pacientes permanece sem sintomas por um longo período (assintomáticos) e, portanto, sem qualquer manifestação clínica”, destaca.

Nesse contexto, vale lembrar que a literatura demonstra alternativas para a realização do diagnóstico da fibrose hepática, incluindo exames laboratoriais, exames de imagens e realização de biópsia, que é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico da fibrose na hepatite crônica. O ultrassonografista informa que, em geral, apesar de ser um procedimento seguro, este tipo de biópsia está sujeito a complicações, apresenta elevado custo e podem ocorrer discordâncias entre os observadores sobre a avaliação. Essas dificuldades contribuíram para o desenvolvimento de métodos não invasivos, reprodutíveis e de elevada precisão na avaliação da gravidade da fibrose hepática.

“As limitações do exame clínico, da biópsia hepática e a controvérsia acerca da triagem bioquímica tornaram necessário o desenvolvimento de técnicas de imagem não invasivas, como a ultrassonografia, para o diagnóstico mais precoce dessa doença do fígado. Existem relatos de que um exame ultrassonográfico alterado é forte indicador de hepatopatia, apresentando alta sensibilidade e especificidade na detecção de doença hepática crônica”, esclarece o médico.

Métodos não invasivos

Métodos diagnósticos não invasivos para verificação da fibrose hepática têm sido cada vez mais utilizados, principalmente a Elastografia Ultrassônica, segundo o Dr. Cezar Santinho. Ele explica que a tecnologia ultrassônica validada há mais tempo para a avaliação da fibrose hepática não invasiva é a Elastografia Transitória (TE) também conhecida por Fibroscan. Entretanto, nos últimos anos, resultados semelhantes à TE para a avaliação da fibrose hepática foram obtidos utilizando a tecnologia Acoustic Radiation Force Impulse (ARFI). Mais recentemente, a tecnologia Real Time Share Wave Elastography (SWE) foi desenvolvida e resultados promissores foram obtidos com esta técnica. Esta técnica SWE propicia estudo do fígado em tempo real permitindo uma avaliação mais precisa e evitando resultados falsos positivos e falsos negativos e, também, diminui o tempo de exame tornando-o mais confortável para o paciente.

O médico destaca que Centro Clínico Peruíbe segue o objetivo de investir em tecnologia para gerar benefícios reais ao seu setor de Diagnóstico por Imagem e aumenta seu portfólio de opções na área, a fim de proporcionar soluções e ainda mais qualidade no atendimento aos pacientes.